O designer de produtos, João Luiz Flores, desenvolveu o João-de-barro, um conceito de um drone inteligente com objetivo de mudar a situação do desflorestamento no Brasil, por meio da disseminação de sementes no ar assim como alguns pássaros fazem. Para tornar possível a revitalização e preservação da floresta amazônica, a tecnologia usada nos drones é altamente importante e com a aplicação da mesma é imaginável que com um serviço deste num futuro próximo a fauna e flora da América do Sul estarão mais fortes e seguras.
O norte do Brasil é conhecido por deter 60% da maior floresta do planeta Terra, a floresta Amazônica. Isto faz o Brasil naturalmente um país rico em fauna e flora. Desde o descobrimento do Brasil em 1500 com a chegada dos portugueses, o desmatamento no país vem se agravando a cada ano. Desflorestamento é definido como a destruição de florestas através de cortes ou quaisquer danos dos quais não possuem o replantio. Outro número importante é que hoje 80% dos casos de desflorestamento na Floresta Amazônica acontecem em um raio de 30 Km ao longo das rodovias (socioambiental.org), este dado pode ser visto na imagem abaixo.
Como resposta para tal problema, os drones autônomos João-de-barro operariam no norte brasileiro, especificamente de início no estado do Pará. Recuperando a floresta de dentro para fora, ao longo das rodovias, de Itaituba (1) até Santarém (2), serão 368,6 Km de distância monitorados e reflorestados pelos drones. O João-de-barro carregaria o princípio básico de disseminação de semenstes, assim como o que os pássaros possuem. Cada drone teria uma autonomia de 20 Km. Por meio de sensores e pela câmera, dados serão analisados e anomalias serão reportadas, assim como queimadas e o desmatamento ilegal. Os drones e as estações são alimentadas por baterias e energia solar, também possuindo um sistema básico de reconhecimento de padrões rudimentares para avaliar a compatibilidade da flora local.
Confira o Behance de João