Quando o Nordeste se encontra com o construtivismo russo

Ao longo dos últimos cem anos, o Nordeste sofreu diversos tipos de preconceito, velado ou explícito. Com o aumento do uso das redes sociais, esse preconceito tem sido mais claro, sobretudo entre pessoas do eixo Sul-Sudeste, como o caso da então estudante Mayara Petruso, em 2010, quando disse “Nordestino não é gente. Faça um favor …

Ao longo dos últimos cem anos, o Nordeste sofreu diversos tipos de preconceito, velado ou explícito. Com o aumento do uso das redes sociais, esse preconceito tem sido mais claro, sobretudo entre pessoas do eixo Sul-Sudeste, como o caso da então estudante Mayara Petruso, em 2010, quando disse “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado!” ou do publicitário José Borreli, após o resultado do primeiro turno das eleições, quando fez ofensas ao Nordeste no Facebook – o que, inclusive, levou ao seu afastamento da agência de propaganda África – presidida por baianos.

Acontece que, do outro lado, só existe orgulho e alegria em ser nordestino. O nordestino nunca se sentiu inferior ou envergonhado por ser do Nordeste. E muito pelo contrário. Foi pensando em mostrar esse sentimento para o resto do país que nasceu o projeto Nordestivismo. Um projeto que une a força do nordestino com o construtivismo russo, a arte das revoluções. Então temos o traço russo, com as cores do artesanato nordestino e frases que mencionam o orgulho e a alegria que é ser nordestino.

O projeto, feito pelo designer paraibano Breno Ribeiro, que mora em Moscou, e pelo pernambucano Rafael Campello, residente em São Paulo, não foi feito apenas para nordestinos, mas para todos os brasileiros que admiram a região e que são contra o preconceito, em geral.

Confira o projeto completo no Instagram

Dalmir

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