O designer gráfico é desvalorizado no Brasil?

– “É coisa simples, tenho certeza que você faz isso em 10 minutos.” E é assim que muitos de nossos lindos e queridos clientes enxergam o nosso trabalho: “coisa simples de se fazer”. Não generalizo, pois já tive e tenho parceiros os quais hoje tenho como grandes amigos que acreditam e entendem o real significado de …

– “É coisa simples, tenho certeza que você faz isso em 10 minutos.”

E é assim que muitos de nossos lindos e queridos clientes enxergam o nosso trabalho: “coisa simples de se fazer”. Não generalizo, pois já tive e tenho parceiros os quais hoje tenho como grandes amigos que acreditam e entendem o real significado de um bom e planejado projeto gráfico, seja ele um simples cartão de visitas ou até mesmo um projeto complexo de desenvolvimento de uma identidade visual.

Mas, infelizmente, ainda existem muitas pessoas que acham que desenvolver um projeto de design é simplesmente abrir um software, lê-se Photoshop, Illustrator, Corel Draw, InDesign ou qualquer software que o profissional venha a usar, quando na verdade existe muitos processos que antecedem o simples duplo clique para abrir aquele programa de criação ou edição. Planejamento, estudo de cores, tipografia adequada, edição de imagens entre tantos outros.

Mas não pense que eles, os clientes, são culpados por essa cultura mão de vaca de achar que um “simples” cartão de visitas não valha o preço pelo qual o profissional cobra. O principal culpado de tudo isso são os próprios designers que acostumaram pessimamente o mercado com seus valores muito abaixo querendo atrair mais e mais clientes. Além, também, de aceitarem participar de concorrências especulativas.

Muitos profissionais e principalmente quem está entrando nesse mercado, têm grandes dificuldades em precificar seus serviços. Quanto cobrar por isso ou por aquilo? Existem diversas calculadoras que trazem um valor final baseado em dados que o profissional apresenta, como essa em que o site 99freelas traz para que o designer gráfico possa calcular o seu valor-hora. Além dessas calculadoras, a ADEGRAF (Associação dos Designers Gráficos do Distrito Federal), fundada em 2001 para promover o Design Gráfico como profissão qualificada, apresenta tabelas referenciais para precificação justa, além de outros arquivos bastante interessantes que você pode ter acesso aqui.

Quem contrata um designer gráfico acaba por se esquecer de que também existem contas a serem pagas. Energia, internet, um bom computador para se trabalhar tranquilamente, abertura de empresa mesmo sendo MEI (Micro Empreendedor Individual), alimentação e principalmente altos investimentos em estudos.

Por fim deixo essa questão a você: O designer é desvalorizado no Brasil? Deixe sua opinião aqui nos comentários.


O AUTOR

VINYCIUS COVELLI

Designer apaixonado por design, não apenas pela estética mas também pela solução de problemas, 26 anos, paulista e muita vontade de ajudar aqueles que acreditam no mundo.

Dalmir

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